Texto perdido

  O sorriso dela é de criança, do que a criança tem de puro, de bom. A vida tirou-lhe a facilidade em o mostrar. Mas não lhe tirou o sorriso. De criança. Às vezes, pergunta alguma coisa também cheia de ingenuidade. De criança. E apetece-me a mim ser criança também e responder com aquele peito cheio, de quem sabe. Mas como uma criança. Pelo meio tornamo-nos adultos e esquecemo-nos de confiar cegamente. Quero dar-lhe a mão e ser o primeiro namorado dela. O primeiro. E único.

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