Rir É O Melhor Remédio

Vi um filme aviltante na Cinemateca.

Lembrou-me de porque é que o cinema tem de ser visto em sala (neste caso foi na esplanada). No fim, fomos conduzidos a um final atroz, depois de um massacre de duas horas na personagem, em nós. E uma mulher na esplanada deu uma sonora e salvadora gargalhada. Lapidar. Lavou. Esbofeteou.

O filme é o Direito do Mais Forte à Liberdade do Fassbinder. Uma merda aviltante. Então não é que é a história de um roubo de duas horas? Em que só se é roubado, despojado. E não é que não tenho peninha nenhuma e era suposto ter? E não é que é suposto ser o que não é durante duas horas? E é tudo feio.

Saio da Cinemateca e leio a folha de sala do filme: não surpreendeu, era tão má quanto o filme. Um tal de António Rodrigues. Miserável.

Guardo a gargalhada.

Bendita mulher.

P.S: devia ter reparado no título do filme.

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